Delta Cafés e a Música no Coração decidiram juntar músicos dos países de origem do café e celebrar a união entre o aroma e os ritmos em Lisboa, no Festival Delta Tejo, que se encontra a decorrer na Ajuda, sendo hoje dia 20 o seu ultimo dia.

Este ano reuniram-se nomes importantes de países cuja cultura está intimamente ligada ao café. Artistas como , Mariza, Mart’nália, ou Adriana Calcanhoto foram  alguns dos nomes que subiram ao palco.

Sábado foi claramente o dia da lusofonia  (pois cantou-se em Português) muito provavelmente, o mais forte e consistente diado cartaz. do festival .

 Mart'nalia, filha do pai Martinho, trouxe samba misturado a funk e outras rebeldias; Ana Carolina, chegou logo depois e esteve morna . 

Seguiu-se Mariza que não desperdiçou  a 1ª oportunidade de fazer Terra escutar-se por uma multidão.

Apesar do 3º round por Portugal em menos de seis meses, Adriana Calcanhotto levou honras de fecho, que  quanto a mim  não soube honrar, pois não esteve á altura. Todo o seu registo foi morno, distante do Público  como aliás é o seu registo habitual.

A representar as cores portuguesas, Mariza subiu ao palco para demonstrar a razão pela qual já se tornou na mais conhecida voz portuguesa a nível internacional. O portento do fado fez  jus ao entardecer sobre o Tejo, homenageando a tradição da saudade com novos temas, e  causando os habituais arrepios a quem a ouviu.

O FECHO  DEVERIA TER SIDO PROTAGONIZADO, ISSO SIM , PELA GRANDE , SOBERBA E ESPECTACULAR MARISA, PARA QUEM A NOITE CORREU MUITO BEM E CUJOS TEMAS MESMOS OS NOVOS FORAM AMPLAMENTE PARTICIPADOS PELA MULTIDÃO QUE A APLAUDIU INCANSÁVELMENTE E A QUEM FOI PEDIDO NÃO UM, MAS DOIS OU TRES ENCORES.

DIGAMOS QUE, QUER O PÚBLICO QUER A PRÓPRIA, SE ENVOLVERAM NUM ABRAÇO TAL QUE FOI DIFICIL SEPARAR-NOS.

Parabens Marisa