Finalmente, o bom tempo chegou. É altura de limpar o pó à sua cesta de vime e enchê-la de coisas boas para uma refeição ao ar livre.
Imprescindível é levar uma geleira para manter os alimentos e bebidas bem frescos; uma toalha (em xadrez, como manda a tradição) para isolar a comida das formigas, algumas almofadas se quiser ficar confortável, uns pratos, copos e talheres descartáveis e, claro, boa disposição.
A tradição do piquenique remonta ao início do séc. XIX, quando um grupo de londrinos formou a Picnic Society. Cada pessoa levava uma diversão e algo para comer e partilhar com os outros. O nome terá derivado de pick (apanhar) + nick (instante), embora os franceses defendam que a palavra tem origem em piquer (debicar) + nique (algo pequeno, sem valor).
De qualquer modo, o costume de refeições partilhadas fora de casa é antigo, já que os Gregos oganizavam simpósios onde os convivas comiam enquanto discutiam temas filosóficos ou políticos. Com o tempo, o piquenique como reunião social tornou-se um hábito moderno, onde se levam pratos frios e facilmente transportáveis.
E lembre-se: seja sobre a relva de um jardim, no areal da praia ou em plena floresta, evite fazer fogos e não deixe lixo para trás. Leve consigo um livro, alguns jogos e boa companhia para acolher da melhor forma o Verão que aí vem.
Eu já fui muito feliz nos inumeros piqueniques que fiz. Primeiro com os meus pais quando no Verão íamos à praia, depois com os meus filhos sempre que íamos à praia e nos deslocava-mos à sombra à zona própria para piqueniques. Agora tenho saúdades dos piqueniques, pois a familia espartilhou-se e torna-se dificil juntarmo-nos para o dito.
Tenho saudades, dos piqueniques na Lagoa de Òbidos os preferidos do meu pai, pois podia pescar toda a manhã e quem sabe almoçar o seu pescado , ou comer um belo frango assado ali mesmo, com todos os requintes pois somos todos uns bons garfos.
Enfim, tempos que já não voltam e infelizmente não vão ser reproduzidos , pois esta malta da cidade nem aprecia um piquenique.