Quinta-feira, 30 de Março de 2006
Encandescente
Nunca sou tão livre como quando escrevo.
Quando pego nas palavras nascem-me asas
Crescem-me garras
E caminho em liberdade
Sem limites para os passos
Sem rumo nem direcção
E não há obstáculos, barreiras
Se não há caminhos não há fronteiras
Que me travem, que me barrem
Porque a palavra é minha quando escrevo.
Se a quero terna, sou amante
Se a quero arma, sou guerreira
Faço amor ou revolução.
Nunca sou tão livre como quando escrevo
Como quando abro as asas
Como quando cravo as garras.
In "Encandescente", pág. 5, edição Polvo 2005
De
jo a 30 de Março de 2006 às 17:54
Tens a pena fácil e dias que és "temporal".Obrigada pela tua visita e pelo poema. Quem me dera ser poeta!
Bjs
Também gostei muito da poesia que deixaste no nosso blog. Há dias em que não vale a pena acordar - pelo menos cedo - porque já sabemos que tudo nos vai correr mal...
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